A Suíça é mundialmente conhecida por muitas coisas e uma delas são os relógios de altíssima qualidade. Os melhores do mundo! E, para quem não sabe, existem várias fábricas de relógios em Genebra e algumas delas você pode visitar.
A relação de Genebra com os relógios tem quase 500 anos de tradição, inovação e prestígio.
A história começou em 1541, quando Calvino determinou a proibição do uso de joias, o que fez com que os joalheiros da época tivessem que arrumar uma outra ocupação. Eles passaram, então, a fabricar relógios refinados, que logo se popularizaram e poucos anos depois já eram considerados os melhores do mundo.
A cidade, hoje, é a capital mundial da Haute Horlogerie, dentre as quais estão algumas das marcas mais consagradas, como Patek Philippe, Vacheron Constantin, Piaget e a Roger Dubuis.
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Uma das atrações em Genebra é, portanto, seguir a rota dos relógios, especialmente para os amantes do acessório.
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A rota dos relógios em Genebra
Com uma relação tão estreita assim, os relógios não poderiam ficar de fora do seu roteiro de Genebra. Por isso, vamos te falar de alguns lugares que valem a pena ser visitados.
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Um bom lugar para começar, só por curiosidade, é pelo Hotel Cornavin, um dos melhores da cidade. Lá é onde você encontrará, em seu saguão, o maior pêndulo do mundo, suspenso a 30 metros de altura.
Depois, caminhe em direção ao rio Ródano, cruze a Pont de la Machine e faça uma paradinha na Citè du Temp, onde você poderá ver uma exposição com todos os relógios da marca Swatch fabricados desde 1983 até os dias atuais. A entrada é gratuita e ele está aberto diariamente, das 9h às 18h. Para quem é fã da marca, como eu, é um passeio muito legal!
Já do outro lado do rio, siga pela sua margem em direção à Ponte Mont-Blanc, pois é ali, ao lado da saída da ponte, que fica um dos símbolos da cidade, o relógio de flores e, também, o relógio solar.
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O famoso Relógio de Flores de Genebra
Depois, você poderá seguir pela chiquérrima rue de Rhône, onde estão as lojas de relógios de todas as grandes marcas. Se quiser fazer um windows shopping, eis o lugar certo!
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A próxima parada poderá ser no curioso relógio musical Malbuisson, que fica na Galerie Jean-Malbuisson. De hora em hora – desde 1692! – 16 sinos tocam e, enquanto isso acontece, várias figuras de bronze desfilam, fazendo uma alusão à Escalade, um acontecimento histórico que teve palco em Genebra.
É uma apresentação engraçadinha e com uma atmosfera de contos de fadas. Uma vez ali, não deixe de reparar nos artesãos fazendo relógios na loja Breguet.
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Relógio musical Malbuisson
E, para encerrar as visitas deste dia, não pode faltar no seu roteiro de relógios em Genebra o famoso Museu Patek Philippe (rue des Vieux Grenadiers, 7), que tem um acervo incrível dos relógios desta marca mundialmente famosa, criada em 1839.
Além disso, o museu expõe outros relógios que datam desde o século XVI, caixinhas de música, fotografias e livros sobre relojoaria. Ele está aberto de terça a sábado, das 14h às 18h (aos sábados ele abre mais cedo, às 10h), e custa 10 CHF. Quem tem o Geneva Pass, saiba que a entrada deste museu está incluída nele.
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Workshop de Relógios em Genebra
Mas, se você é mesmo um apaixonado por relógios, um lugar que você tem que ir é a Frederique Constant Factory (Chemin du Champ-des-Filles, 32).
Lá, é possível fazer um tour pela fábrica e um workshop de aproximadamente 3 horas de duração, onde você poderá ter uma introdução à arte da relojoaria. Ele tem um custo de CHF 450 para um grupo de até 6 pessoas, acontece durante todo o ano, de segunda a sexta, das 8h às 12h. Mas precisa ser reservado com uma semana de antecedência.
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O legal de fazer um passeio desse tipo é que ele te leva por lugares diferentes das rotas turísticas tradicionais, permitindo conhecer a cidade por um outro ângulo.
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Boa viagem!
* Este texto foi feito em parceria com o Geneva Tourism, site oficial da cidade, onde poderá encontrar várias dicas de viagem para lá.
Ana Catarina Portugal é a criadora e editora-chefe do blog Turista Profissional, relatando as dicas e experiências que teve nos mais de 60 países por onde já passou. Também escreve sobre viagens para revistas especializadas, é professora de artes, filósofa formada e mestre em História da Arte.